PORTAL DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

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O MUNDO DIGITAL ESTÁ CRESCENDO VERTIGINOSAMENTE E COM ISSO OFERECENDO OPORTUNIDADES INOVADORAS PARA NÓS DOCENTES. PRECISAMOS ENTRAR NESSE MUNDO, CONHECER E NOS ALFABETIZAR TECNOLOGICAMENTE, PARA ENTÃO PODER CUMPRIR COM A RESPONSABILIDADE QUE NOS COMPETE NA PROFISSÃO PROFESSOR.

APRENDENDO A APRENDER

APRENDENDO A APRENDER Em nossas atividades diárias estamos constantemente nos deparando com a necessidade de aquisição a novos aprendizados que nem sempre alcançamos com facilidade, seja simplesmente para manusear um novo eletrodoméstico ou para operar um programa complexo de computador. Somos estimulados desde a mais tenra idade e de inúmeras maneiras a aprender. E é através das experiências, da observação e do treinamento que vamos reagindo afetiva, motora e mentalmente. Assim, de forma contínua e gradativa iniciamos a integração de novos conhecimentos a informações anteriores, que por sua vez produzem mudanças relativamente duradouras denominadas de aprendizagem. Uma frase muito utilizada na área educacional diz que: “se a aprendizagem não pode ser constatada é porque não houve ensino”. Sendo o aprendizado um processo tão complexo e considerando-se a singularidade de cada ser humano, vem a indagação: como tornar a aprendizagem efetiva? Em meio ao mar de informações com que somos bombardeados diariamente, a massificação de idéias e de comportamentos, surge a necessidade de selecionar o que nos chega. Os estudantes são os que mais enfrentam este dilema, pois a princípio tem a impressão de que precisam memorizar tudo o que ouvem e vêem. E é neste contexto que infelizmente dá-se a morte gradativa do experienciar e do criar sem que nos demos conta. Estudos na área da aprendizagem apresentam índices animadores mostrando que 97% das crianças são extremamente criativas, porém, apenas 2 a 3% mantém a criatividade até a fase da adolescência. A capacidade de receber só é preservada compartilhando. Quanto maior o número de sentidos e afetividade envolvidos mais eficaz será a aprendizagem. Inúmeras são as ferramentas utilizadas pelos educadores na busca de um aprendizado significativo. Porém, um instrumento considerado poderoso por seus surpreendentes resultados e que pode ser utilizado na tarefa de ensinar é a música. Mas, por quê? Apesar da complexidade deste assunto podemos sintetizar esta resposta da seguinte forma: a música penetra no organismo através do tálamo, que é o centro de controle que recebe o estímulo das sensações, emoções e sentimentos. Isto quer dizer que sua entrada no organismo independe do sistema nervoso central. É por esta razão que ao ouvirmos uma música primeiramente somos inundados pelo sentimento para posteriormente pensarmos sobre ela. Não é em vão que é considerada uma linguagem universal, pois é a forma de expressar os sentimentos através dos sons sendo compreendida por todos os seres vivos. As últimas pesquisas realizadas na área da musicoterapia, demonstram a eficácia da utilização de cantos, ruídos e instrumentos musicais no tratamento de distúrbios da audição e da fala, dificuldades de aprendizagem escolar, como também nas deficiências físicas e mentais, chegando inclusive ao trabalho de reintegração social com usuários de drogas. Além disto, educar a emoção deve ser um dos primeiros objetivos do fazer pedagógico, transformando-a em sentimentos que contribuam para o desenvolvimento dos potenciais criativos de cada estudante. Portanto, a música torna-se a porta de entrada que está sempre aberta para a aprendizagem, cabendo aos educadores a seleção musical adequada aos seus pequenos ouvintes, que pode ser feita através da observação de como são expressados os sentimentos do grupo, levando-se em consideração a singularidade de cada criança. Podemos imaginar uma forma mais prazerosa de aprender do que através destes “sons mágicos?” Silvia Souza psicóloga

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